Nessa quinta-feira, às 16h, acontece mais um Chat Xingu Vivo. Dessa vez, os internautas terão a chance de entrevista o professor Arsênio Oswaldo Sevá, da Unicamp, sobre detalhes a respeito do projeto da usina de Belo Monte que pouca gente conhece.
Segundo Sevá, que integrou o painel de 26 especialistas responsável pela análise do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, o principal motivo pelo qual o projeto, que existe há mais de uma década, ainda não ter sido implementado é porque ele não tem consistência técnica e, por isso, as instituições financeiras nacionais e internacionais perderam o interesse na barragem.
Para fazer perguntas diretamente ao professor, que já foi orientador de vários trabalhos sobre a questão energética no Brasil, acesse www.xinguvivo.org.br às 16h dessa quinta e participe do bate-papo virtual. Não há necessidade de se cadastrar. Leia mais sobre o entrevistado abaixo:
Oswaldo Sevá obteve em 1982 o “Doctorat ès-Lettres et Sciences Humaines” na Universidade de Paris-I Panthéon-Sorbonne, com pesquisa sobre os aspectos políticos e geográficos dos investimentos internacionais em eletricidade, mineração e metalurgia, feita no Laboratoire de Géographie Humaine et Organisation du Territoire. Em 1988, obteve por concurso o título de Livre-Docente na área de “Mudança Tecnológica e Transformações Sociais”, do Instituto de Geociências da Unicamp.
Desde 2007 é docente participante nos cursos de pós-graduação no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, na Antropologia Social, na área de concentração “Processos Sociais e Territorialidades”, e a partir de 2008 em Ciências Sociais, na área “Processos Sociais, Identidades e Representações no Mundo Rural”. Permanece ainda como professor associado no Departamento de Energia da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, onde, de 1991 a 2007, integrou o corpo docente pleno na área de pós-graduação em Planejamento Energético, tendo criado a disciplina “Energia, Sociedade e Meio Ambiente” e a linha de pesquisa correspondente, na qual orientou várias teses de Doutorado e dissertações de Mestrado.
Nas últimas décadas tem feito extensão universitária colaborando com entidades ambientalistas, indígenas, de populações atingidas por barragens e por outras instalações energéticas, com sindicatos de trabalhadores e com o Ministério Público. Formou-se na graduação em 1971 na Engenharia Mecânica da Politécnica da USP, e obteve o Mestrado na mesma especialidade na COPPE/UFRJ em 1974, tendo sido inicialmente professor de Engenharia na UFRJ e na UFPB em João Pessoa. Em 1975 e parte de 1976, trabalhou comissionado no Ministério de Educação e Cultura, no então Departamento de Assuntos Universitários.
quero saber até quando os governos vao fazer de conta que nós não existimos, se os pentecostais existem nós ainda somos a marioria deste país.