Os 1800 trabalhadores do principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, que paralisaram os trabalhos na última sexta, 25, continuam em greve. O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), que havia se comprometido a responder na manhã desta segunda-feira, 28, à pauta de reivindicações dos operários, não apareceu até o final da jornada de trabalho para negociar. “Eles estão tentando nos ganhar pelo cansaço”, comenta um pedreiro da obra. Em protesto, os funcionários trancaram a rodovia Transamazônica, na altura do quilômetro 50, em Vitória do Xingu, Pará.

A pauta de reivindicação, que já havia sido apresentada na última greve, e que gerou a demissão de quase 150 funcionários pelo consórcio, inclui o fim do desvio de função, a redução da “baixada” (período de visita de trabalhadores de outras cidades a suas casas de origem) de seis para três meses, o pagamento de horas extras, adicional de insalubridade e periculosidade e mais segurança no trabalho, entre outros.
Fechamento da Transamazônica

De uma colina próxima, era possível avistar uma guarnição da Rotam, a polícia de elite paraense, acompanhada de dois encarregados do Consórcio. Helicópteros sobrevoavam a área do canteiro. A direção e chefias do canteiro, no entanto, não estavam presentes desde o início do dia. A imprensa local não apareceu.
Às cinco horas da tarde, a polícia retornou, mas no lugar do CCBM trouxeram dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará (Sintrapav) vindos de Belém. Os sindicalistas conversaram rapidamente com os trabalhadores.

Texto e fotos: Ruy Sposati




Esses manifestantes acabaram de arranjar trabalho e já querem um monte de benefícios. Pq não pediram isso antes da contratação? É estranho que entre quase 5 mil operários exista um pequeno grupo querendo parar a obra, evitando que os verdadeiros trabalhadores possam ganhar dinheiro honestamente, com o suor de seus rostos. Não estão satisfeitos? Peçam demissão e deixem o lugar pras pessoas que querem trabalhar. Esse povo vem de fora só pra arrumar problema.
É uma pena que esse site só publique comentários favoráveis ao que ele quer informar aos leitores. Não aceita opinião divergente, e por isso não tem credibilidade.
CARAMBA……PORQUE NÃO VALORIZAR ESSES BRAVOS BRASILEIROS QUE SE ARREBENTAM TRABALHANDO PARA DAR SUSTENTO A SUAS FAMILIAS?CHEGA A SER VERGONHOSO…….CADE O GOVERNO PARA INTERVIR?????
Se a cada tres meses os trabalhadores se deslocarem para seus locais de origem, essa usina jamais será construida. Vamos deixar a vaga para quem realmente quer trabalhar. Outra coisa, querer nos fazer crer que, um consórcio desse porte não paga horas extras e demais adicionais, é uma afronta a nossa inteligência.
meu amigo você já trabalhou em uma barragem? você sabe oque passa um trabalhador lá? já sei você é da queles que trabalha em uma sala climatizada?
Querer nos fazer crer que um consórcio desse porte não paga horas extras, é uma afronta a nossa inteligência.
Vcs só liberam comentários daqueles que concordam com suas ideias? Isso é a democracia que vcs tanto defendem??? Ridículos!!!
VERGONHA NACIONAL DILMA ROUSEFF NÂO QUERE VER OS ACONTECIMENTOS , ACORDA BRASIL
ATE CUANDO ???
Esse empreendimento só trará destruição à nossa floresta e ao nosso povo. A cidade está um caos com o inchaço populacional passamos em poucos meses da calmaria à desordem a qual percebemos no trânsito, no aumento exorbitante dos imóveis e alimentação. ALTAMIRA PEDE SOCORRO.
marcia
meu marido trabalha la, voce acha que nao é sofrimento pra gente , 6 meses longe, enqunto os grandes podem ir ate toda semana se kiser