A seguir listamos alguns estudos que explicam os impactos econômicos do projeto na região:
Who owns Belo Monte – um mapeamento, em inglês, sobre as empresas envolvidas com a construção da hidrelétrica
– Mega-projeto, Mega-riscos: Análise de Riscos para Investidores no Complexo Hidrelétrico Belo Monte (pdf) (Amigos da Terra -Amazônia Brasileira e International Rivers)
– Análise de riscos socioeconômicos e ambientais do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte (Wilson Cabral, ITA, e John Reid, CSF, outubro de 2010)
Resumo: Este trabalho apresenta uma análise de riscos socioeconômicos e ambientais associados à construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no rio Xingu, região da Amazônia brasileira. Os cenários de risco avaliados são baseados nos números oficiais do empreendimento, bem como em estimativas de custos sociais para alguns dos principais impactos. Para a análise de viabilidade, preliminar à avaliação de risco, foram criados 2 cenários: i) um mais conservador, considerando que todas as condições de implementação previstas pelo projeto oficial sejam atendidas (ex.: não há atrasos nem sobrepreços para as obras); e ii) um mais realista, no qual se considera a variação de alguns itens específicos, como custo da obra, prazo de construção, capacidade de geração de preços futuros de energia.
– Custos e benefícios do complexo hidrelétrico Belo Monte: Uma abordagem econômico-ambiental (Fonte: Conservation Strategy Fund) (pdf)
Resumo: Este documento analisa os custos e benefícios da mais recente confi guração do projeto Belo Monte, divulgado pela empresa Eletronorte em 2002. A potência do Complexo Hidrelétrico (CHE) Belo Monte seria de 11.183 MW. As barragens formariam um reservatório com área total do espelho d’água de 440 km², composto por duas partes distintas: a calha do rio Xingu, e o reservatório dos canais de derivação. O projeto prevê também a construção de linhas de transmissão, porto fluvial, eclusa, além de estradas de acesso e uma ponte sobre o canal de fuga da usina. A concepção desse empreendimento tem como base operacional uma geração a fi o d’água, uma vez que o reservatório tem capacidade reduzida de acumulação
– Verdades sobre os custos de Belo Monte revisados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (Fonte: Telma Monteiro) (doc)
Resumo: A “mexidinha” de R$ 3 bilhões a mais nos cálculos dos custos de Belo Monte não é só resultado das condicionantes exigidas na LP, como quiseram fazer crer. Os quase 74% desse valor foram adicionados à conta da construção do canteiro de obras e embutidos sub-repticiamente na esteira da licença ambiental. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) se justificou dizendo que os cálculos foram “subestimados” pelas três maiores empreiteiras do Brasil e a Eletrobrás.
– Uncertainties in Amazon Hydropower Development: Risk Scenarios and Environmental Issues around the Belo Monte Dam (Fonte: Water Alternatives, 3(2): 249-268, 2010.) (pdf)
Resumo: Nesse estudo são analisados os custos e benefícios privados e sociais do projeto Belo Monte. Além disso, são apresentados três cenários de risco, considerando flutuações na execução do projeto que representariam variações no total de custos e energia. (em inglês)
Será 30 bilhões que vão ser investidos nessa construção. Não seria mais viável ampliar o sistema já existente ou até investir em solução alternativa renovável?
Acho que deviam especificar mais os impactos, dize-los ponto a ponto e explicá-los.
Concordo !
Outra dúvida, não tem como entrar em contato com eles, isso é muto suspeito, que ONG é essa que não recebe e mail de quem ta com dúvida sobre as informações publicadas por eles?
Mas essa ONG não tem estudo científico, só trololó sobre çpossíveis novas represas, que o governoa garante que não existirão. Leia: 17. Alguma outra hidrelétrica será construída no rio Xingu?
Em 2008, O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou que Belo Monte será a única usina hidrelétrica no rio Xingu.
Ou seja, eles não sabem de nada ou fingem que não sabem. Porque devo acreditar numa ONG cujas contas não sei quem paga e não nas autoridades do meu país? Será que esse comentário vcs publicam?? quero ver
Po, quase todas as fontes são ONGs estrangeiras. Não tem nenhuma Universidade brasileira na parada, não? Conservation Strategy Fund, Amigos da Terra -Amazônia Brasileira e International Rivers, Water Alternatives, 3(2): 249-268, 2010 e uns desconhecidos do meio científico nacional. Porque não tem cientista brasileiro nas fontes? Eles foram consultados? abs