Na noite do dia 27, uma coalizão de organizações e grupos populares e ambientais protestaram diante de um evento em Porto Alegre que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff.
O motivo do protesto foi o início iminente das obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, após a concessão, pelo IBAMA, de uma “licença parcial” para o projeto.
Os participantes da ação, distribuindo um panfleto contendo a nota produzida por movimentos sociais e comunidades de Altamira e da Volta Grande do Xingu, chamaram a atenção para o impacto sócio-ambiental, bem como as diversas irregularidades e aspectos questionáveis que cercam o projeto.
“O argumento de que a construção é necessária para dar conta do aumento de consumo não se sustenta”, os manifestantes explicavam a um grupo de pessoas que aguardava a chegada da presidenta. “A maior parte da energia produzida é destinada a mega-projetos extrativistas na própria região. Além disso, o rio não tem vazão suficiente para fornecer a energia anunciada, o que, daqui a alguns anos, será usado como desculpa para a construção de novas hidrelétricas”.
“Protestar contra Belo Monte não é ‘fazer o jogo da direita’, como podem dizer alguns”, disse um manifestante. “Participamos ativamente da construção de um Brasil igualitário e para tod@s, que é o projeto que a presidenta Dilma diz representar. Mas acreditamos que isso passa por uma transformação do modelo de desenvolvimento, que não se baseie em mega-projetos de construção e extração de recursos que dão lucros astronômicos às empreiteiras e grandes empresas, enquanto destroem as condições de vida de comunidades locais e deixam para tod@s um imenso prejuízo ambiental.”
O evento de que participou a presidenta era alusivo ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Imdependente de minha posição política, pois sempre votei em Lula e consequentemente na Presidenta Dilma, sou contra qualquer empreendimento que comprometa o eco sistema amazônico e as comunidades que vivem da floresta em pé, principalmente os povos da Xingú. Belo Monte é uma obra absurda.
Não podemos deixar que se instale o Holocausto Ambiental com a Belo Monte!!!