Scroll Top

Sem resposta, agricultores ameaçados de despejo na Volta Grande vão ao MPF

WE BUILD CONNECTIONS WITH ORGANIZATIONS AND COOPERATE WITH SMART PEOPLE ALL OVER THE WORLD

“Ninguém vai interditar nossas terras. Ninguém mais vai fazer picada aqui”. Assim disse o presidente da Associação dos Produtores Rurais das Glebas de Ituna, Bacajá e Bacajaí (Apribaí), Edinaldo Silva Campos.

Sem resposta concreta da Fundação Nacional do Índio (Funai), e ainda passando por problemas de interdição de suas terras, agricultores da Volta Grande do Xingu foram ontem ao Ministério Público Federal (MPF), exigindo que seus direitos sejam garantidos. A comunidade vem sendo assediada por pessoas que estariam trabalhando na demarcação da Terra Indígena Arara, vizinha à gleba Bacajaí.

“Homens armados que não se identificam continuam indo na nossa terra e colocando placas de interdição, fazendo picada. Isso não parou”, conta Edinaldo. “Nós dissemos à Funai: enquanto não saírem as indenizações, eles não vão interditar nada. Não queremos ser enrolados. Eles querem que a homologação saia logo, e nós achamos que essa pressa pode levar a gente a não ser indenizado”.

A exigência dos agricultores das glebas é de que as indenizações sejam feitas antes da demarcação e interdição. A Funai, no entanto, explicou aos agricultores que a etapa do levantamento fundiário, quando os pagamentos são calculados, só poderá ocorrer após a demarcação das terras.

Posts relacionados

Deixe um comentário