Em uma grande iniciativa autogestionada, cerca de 15 cidades no Brasil promovem, neste sábado, 20, protestos contra a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Iniciativa que se apropriou do método de mobilizações via redes sociais, o Ato Nacional em Defesa dos Povos, da Floresta e dos Rios da Amazônia – contra Belo Monte contou com o empenho de inúmeros movimentos e ativistas locais, mas houve uma tentativa de interconexão para dar um caráter unificado ao protesto.
Em São Paulo, onde o Movimento Brasil pela Vida nas Florestas já realizou outras três manifestações contra Belo Monte e o novo Código Florestal nos últimos meses, estão sendo esperadas cerca de 4 mil pessoas na Avenida Paulista, entre elas vários grupos indígenas do estado.
O protesto também contará com a presença do cacique kayapó Megaron Txucarramãe, que, juntamente com o cacique Raoni Metuktire, tem simbolizado uma resistência de mais de 20 anos contra os projetos de hidrelétricas no rio Xingu. Megaron fará um ato solene e uma fala durante a manifestação, em nome de todas as populações ameaçadas do Xingu.
Na capital do estado ameaçado, Belém, a organização liderada pelo Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre confirma a participação de mais de 2 mil pessoas, entre elas vários grupos indígenas da região.
De acordo com os ativistas, o Ato Nacional contra Belo Monte visa exigir do governo a paralisação de projetos cujos altos custos sociais e ambientais anulam possíveis ganhos, principalmente quando as vantagens beneficiam apenas os grandes setores econômicos ou produtivos, em detrimento das populações da região.
Nesta quarta, 17, o Ministério Publico Federal no Pará impetrou a 13ª Ação Civil Pública contra Belo Monte, justamente argumentando que a seca de parte do Xingu inevitavelmente causará o deslocamento das populações indígenas locais, o que é vetado pela Constituição.
Pelo Mundo
Além do Brasil, cerca de 20 cidades em 16 países do mundo – entre eles Iran, Turquia, EUA, Noruega, Austrália, Alemanha, Inglaterra e País de Gales -, promoverão atos e protestos contra Belo Monte no dia 22, segunda, em frente a embaixadas e consulados brasileiros.
Para ver outros municípios, locais e horários de protestos, entre no site https://xinguvivo.org.br/acao/
Mais informações
Movimento Brasil pela Vida nas Florestas –(ações específicas contra Belo Monte e alterações no Código Florestal Brasileiro) – www.brasilpelasflorestas.com.br
Marco Antonio Morgado – 11-9114 9833
Rafael Poço – 11-7519 7002
Clarissa Beretz – 11 8932-0703
Movimento Xingu Vivo para Sempre
Verena Glass 11-9853 9950
Tica Minami 11-6597 8359
Marquinho Mota – (91) 3261 4334/81389805 (Belém)
Frente de Ação Pró-Xingu (família Kalapalo) – http://frentedeacaopro-xingu.blogspot.com/
Comitê São Paulo em Defesa das Florestas – (contra as alterações propostas no Código Florestal Brasileiro) – www.florestafazadiferenca.com.br
Não há manifestação viável, sem o anúncio de seus participantes sobre a necessidade de se fazer oposição a este governo entreguista, como o foram Collor, FHC, Itamar e Lulla. Fazer como o prof. Carlos Lessa, que se diz nacionalista e, além de ser de um Partido que é da base aliada do governo e entusiasta da obre monstrenga, não dá.
Também não dá para fazer marchas e passeatas, como o MST e agora as Margaridas, para oferecer Cesta de Produtos Orgânicos e outras baboseiras, além de chamarem a presidente para o encerramento de seus atos.
Cão que NÃO ladra Não morde!