Protesto contra Belo Monte na XV Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém

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O espelho d’água do lago do Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, refletia cores e brilhos diferentes na noite do dia 10.09. Pintados como indígenas, cantando e dançando, ativistas do Movimento Xingu Vivo de Belém, contrários ao projeto da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, chamavam a atenção dos visitantes da XV Feira Pan-Amazônica do Livro, que este ano homenageou a poetisa Dulcinéa Lobato Paraense.
O irreverente ato cultural foi realizado logo após o debate Desenvolvimento na Amazônia: dilemas e perspectivas, promovido pelo Instituto Amazônia Solidária e Sustentável (IAMAS), que colocou na pauta da Feira o modelo de desenvolvimento implementado nesta região, seus conflitos sociais, econômicos, culturais, políticos e ambientais.

Através de um projetor de imagens, instalado na entrada do Hangar, os visitantes da Feira também tiveram a oportunidade de assistir a uma série de vídeos sobre a luta de resistência dos povos do Xingu e dos inúmeros atos públicos realizados na capital, contra a ameaça de barramento dos rios na Amazônia.

Para o Economista Dion Monteiro, integrante do Comitê Xingu Vivo, o sucesso do Ato Cultural é mais uma evidência de que este movimento cresce, se fortalece e se dissemina cada vez mais.

O Comitê, que fechou a semana realizando dois grandes atos públicos, se prepara para outras jornadas contra Belo Monte.

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Sou contra a Belo Monte, viva a vida do planeta.

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