Sheyla Juruna é indígena e pertence à aldeia Juruna da Boa Vista. Ela tem sido uma importante voz na luta dos movimentos sociais da região de Altamira contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.
Quando fala, representa povos indígenas, pescadores, agricultores e ribeirinhos que, de alguma forma, podem vir a ser atingidos pela usina. Neste vídeo, ela pede apoio à comunidade nacional e internacional – também faz isso por meio de uma carta, traduzida para o inglês e repassada aos mais de 12 mil membros da ONG Amazon Watch para ampla distribuição.
Sheyla tem 36 anos, dois filhos, é filha da pajé Candida Juruna e faz faculdade de geografia. Vive entre Altamira sua aldeia, e é a única mulher entre um grupo de 14 lideranças indígenas que atua na contramão de Belo Monte. “Às vezes nós escolhemos a causa. E, às vezes, a causa nos escolhe”, diz.