Verba de Belo Monte aguarda LI

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O financiamento da hidrelétrica Belo Monte (11.223 MW), no rio Xingu, deverá ser levado à diretoria do BNDES em dezembro. O banco, que trabalha com a possibilidade de que o montante seja liberado ainda este ano, aguarda informações técnicas solicitadas ao consórcio Norte Energia para aprovar o processo (Portal EnergiaHoje, 09.11.2010).
A questão ambiental pode representar um entrave à entrega do pedido à diretoria, atrasando o acesso aos recursos. “O BNDES não vai contratar se não houver licenciamento ambiental, ou projeção de autorização nas próximas semanas”, afirmou o superintendente de infraestrutura do banco, Nelson Siffert.

A expectativa é que o banco autorize um empréstimo de R$ 14 bilhões para a construção da obra, ficando abaixo dos 80% do investimento total, inicialmente previstos. O montante é o máximo permitido para o financiamento de um único projeto, levando em conta o patrimônio do BNDES .

Outro projeto que deverá ser finalizado esse ano é o financiamento de Angra 3 (1.350 MW), que será garantido pela Eletronuclear. O valor poderá variar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, sendo responsável por cerca de 60% do investimento previsto de R$ 9 bilhões da usina.

O BNDES desembolsou R$ 30,3 bilhões de janeiro a outubro para o setor de infraestrutura, o que representa 36% do total de R$ 116,1 bilhões, descontada a capitalização da Petrobras. O resultado do setor representa um crescimento de 37% em relação ao ano passado. O segmento elétrico foi responsável por desembolso de R$ 9,5 bilhões no período.

O setor petroquímico recebeu 46% a mais de recursos em 2010, se comparado a janeiro a outubro do ano passado. O total desembolsado para a indústria foi R$ 40,5 bilhões, ou 39% do total liberado pelo banco.

As aprovações somaram R$ 138,6 bilhões nos dez primeiros meses do ano, sendo R$ 48,6 bilhões para a indústria e R$ 51,7 bilhões para a infraestrutura. Descontados a capitalização e o empréstimo atípico de R$ 25 bilhões à Petrobras feito em abril de 2009, as aprovações cresceram 32% neste ano, com aumento nos setores industriais (20%) e de infraestrutura (27%), comparado a igual período do ano passado.

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